quarta-feira, 26 de abril de 2017

Orai sem cessar, Isso é mais que uma ordenança, é a chave que abre as possibilidades em Deus

Na vida de um crente, existe um poderoso instrumento de ação: a oração. Assim como a leitura da Bíblia alimenta o espírito, assim também a oração é o que coloca o homem em comunhão com Deus. Se uma pessoa deseja ter intimidade com o Pai, isso só acontecerá por meio da oração. Pois a oração não é um monólogo, não são frases decoradas, mas um diálogo aberto, no qual algo fantástico e, ao mesmo tempo, simples acontece: nós conversamos com Deus e ele conosco. Na oração temos o privilégio de ouvir a doce voz de Deus, de ouvir suas respostas aos nossos anseios.

A oração é uma arma tão poderosa que, quando a fazemos, permitimos a intervenção de Deus em qualquer problema que passamos. Porém, quando não o buscamos em oração, satisfazendo somente a nossa vontade, as conseqüências são terríveis. A ausência de oração é o mesmo que dizer para Deus que não precisamos dele, que não necessitamos de ter comunhão com ele, que somos auto-suficientes para resolvermos nossas dificuldades.

A falta de oração nos afasta de Deus. Por isso, muitos se queixam de que estão frios espiritualmente, de que estão sem forças para falar com Deus, pois deixaram de clamar, de orar. A oração é a energia, é a força do cristão. A “frieza espiritual” só cai por terra e a glória de Deus se manifesta em nossa vida quando oramos. Quer ser cheio do Espírito Santo? Quer que o fogo de Deus arda em seu coração? Então, ore.

O cristão que mantém uma vida contínua de oração, estreita sua comunhão com o Senhor e se torna cheio do poder de Deus. E, então, imbuído da autoridade que Jesus concede aos seus (Lucas 10.19), ele fará as mesmas obras de Jesus, e ainda maiores, conforme está escrito: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo 14.12). Uma vida diária de intimidade com Deus o torna capaz de tocar em um enfermo e, na autoridade do nome de Jesus, curá-lo. Aleluia! Você dúvida? Faça da oração um estilo de vida (Efésios 6.18). Seja um cristão segundo o coração de Deus e veja o que ele fará em sua vida e por intermédio dela – “[...] recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1.8).

Quer aprender sobre a oração? Medite na Palavra de Deus, pois a Palavra é verdade (Jo 17.17); é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho (Sl 119.105); e dá sabedoria ao símplices (Sl 119.130). Não seja aquele que somente ouve, mas que também pratica a Palavra do Senhor. Aprenda uma coisa: uma vida diária de oração agregada à leitura da Palavra de Deus, é um poderoso aliado do cristão nas horas da tribulação. Não importa o quão dolorosa está sendo a caminhada, quando oramos e tomamos posse da Palavra, Deus é fiel para nos levantar e nos tirar do mais profundo abismo.
É momento de você deixar de ser um mero expectador, de ficar somente observando o que Deus faz na vida dos outros. Queira também ser tocado por Deus. Se você deseja ser um guerreiro, um valente, ore. Se você perdeu a direção, busque ser guiado por meio da oração.

Veja o que está escrito na primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses, 5.17: “Orai sem cessar.”
 São apenas três palavras, mas que mostram o caminho do sucesso para a vida do cristão. “Orai sem cessar” é mais que uma ordenança, é a chave que abre as possibilidades em Deus. Um segredo que, quando descoberto, pode mudar as circunstâncias e remover as montanhas da nossa vida. Que tal experimentar isso? Comece a orar agora mesmo.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Eles disseram: “cuspa na cruz ou morra”

A planície de Nínive, uma área que abrigava muitos cristãos, está devastada. Há mais de dois anos que milhares de pessoas tiveram que deixar o local por conta da invasão do Estado Islâmico (EI). Existem muitas histórias sobre os constrangimentos e humilhações que os seguidores de Cristo tiveram que enfrentar sob as regras do grupo extremista islâmico.
Nem todos os cristãos tiveram a oportunidade de fugir quando o EI capturou suas cidades, em 2014. O idoso iraquiano Zarefa, por exemplo, teve que ficar para trás. Ele foi preso e forçado a se converter ao islã. O medo ainda reflete de seus olhos, mas ele já consegue compartilhar sobre suas dolorosas experiências.
"Eles disseram: ‘cuspa na cruz ou morra’. Eu tentei explicar que isso era pecado, mas eles retrucaram. ‘Você não vê que eu tenho uma arma?’. Então eu percebi minha fraqueza e pedi perdão ao Senhor, clamando que ele se vingasse por mim." A vergonha ainda é visível na face de Zarefa quando ele se lembra da cena, mas agora ele é um homem livre, tentando se recuperar dos traumas causados durante esses dois anos que viveu nas mãos dos militantes islâmicos. "Eu nunca me converti ao islã de coração, Deus sabe disso", conclui o cristão.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Interceda pelos cristãos novos convertidos do Islã.


Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.
Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.
Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Nem uma hora pudeste vigiar comigo.

“Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.36-41 Versão ACR)

A você, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai, a quem seja a glória para todo o sempre.

Na noite em que Jesus foi traído, Ele estava no Getsêmani com os seus discípulos. “Getsêmani” quer dizer: “prensa de azeite”. Jesus estava com os discípulos. Mas ao afastar-se para orar levou consigo somente Pedro, Tiago e João. Judas Iscariotes já não estava entre eles. Era uma hora difícil, singular. Todos os pecados da humanidade seriam colocados sobre Ele. Jesus estava numa agonia de espírito profunda. Eventos transcendentais estavam para ocorrer. A história da humanidade mudaria definitivamente. Jesus estava a ponto de se entregar para o Sacrifício dos sacrifícios. Jesus seria preso, açoitado, crucificado, morto, sepultado e prevaleceria sobre a morte.

E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? (Mt 26.40)

Os discípulos apresentam-nos dois tipos de sono e, quero aproveitar tal texto e traçar um paralelo com a igreja nos dias de hoje:


1) Sono da negligência: Enquanto Jesus agonizava em oração profunda, os discípulos, aqueles que seriam os futuros líderes e ícones da Igreja, estavam dormindo, em sono profundo. A maioria do povo de Deus não está acompanhando a vigilância e a oração que Deus mandou. 
Grande parte da Igreja está adormecida no momento mais importante da batalha. Quantas coisas deixam de ser conquistadas pelo fato do povo de Deus não orar.


2) Sono carnal: À semelhança dos discípulos, a fadiga, o cansaço, os afazeres da vida, enfim, a carne tem suplantado o espírito de maneira que a igreja não tem tido mais forças para orar, para passar noites em vigília. A igreja não tem priorizado a vida de oração. Por isso Paulo vai dizer: Desperta, ó tu que dormes. (Ef 5.14) – Por isso Jesus disse: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Mt 26.41)

Na Bíblia não vemos Jesus ensinando ninguém a pregar. Mas vemos Jesus ensinando a orar. Tanto é verdade que os discípulos, que constantemente o viam em oração, disseram: “Senhor, ensina-nos a orar”!

“Um cristão que não ora é como um fuzil sem munição em meio ao campo de batalha”.
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